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Capela de Santo Antônio do Rio das Mortes Pequeno |
A formação do Distrito de Santo Antônio do Rio das Mortes Pequeno
Contexto histórico- cultural: O distrito de Santo Antônio do Rio das Mortes pequeno (antigo nome desde a formação da Irmandade de Santo Antônio de Rio das Mortes), não tem uma história certa que narra a sua formação, temos vários fatos que devem ser criteriosamente avaliados. Temos versões orais e fatos históricos que entram em controvérsias, mas nada tão certo ainda para falarmos qual seria o verdadeiro.
O distrito de Santo Antônio do Rio das Mortes Pequeno, nome reduzido em 1938 para apenas Rio das Mortes, tem relatos de sua existência desde o Inicio do século XVIII, quando por aqui passaram os bandeirantes e uma das três ilhoas Maria Júlia, vindas da ilha de Açores, que tinha como meta povoar o Brasil. Historiadores descobriram documentos da Irmandade de santo Antônio, datados de 1722, o que comprova também a existência de nossa capela. Estilos daquela época, a formação de vilas a margens dos rios, formou- se esta comunidade, e não diferentes a capela também era à beira das margens do Rio das Mortes Pequeno, local chamado “Passagem Santo Antônio” conhecido hoje como Igreja Velha.
O nome do local segue se baseado pelo rio que corta as mediações do distrito, mas há duas histórias que correm sobre o nome deste rio. A primeira é uma história contada pelos antigos, que por causa das lutas da Guerra dos Emboabas, os corpos eram jogados ao rio e suas águas tornavam-se vermelhas de sangue e por isso este nome, Rio das Mortes. Outra versão não muito pouca conhecida surgiu do jornal Correio do Município da data de 25 de novembro a 10 de dezembro de 1998, que relata que o fato acima ocorre em 1709 e, muito antes disso este rio já ganhava este nome “... a qual paragem de Rio das mortes, por morrerem nele uns homens que o passaram nadando e outros que se mataram a pelouradas brigando entre si sobre a repartição dos índios gentios que traziam do sertão.”
Há ainda relatos que se uma luta sangrenta travada, nos primeiros tempos da ocupação do território, entre os sertanistas paulistas e tribos aguerridas que ocupavam o território-certamente os falados Catguás- ensejando a fática denominação de Rio das Mortes. Então podemos afirmar que o distrito de Santo Antônio do Rio das Mortes Pequeno, formou-se entre o final do século XVII e início do século XVIII a beira das margens deste rio que corta os arredores da comunidade, o povoamento se iniciou na Passagem de Santo Antônio, conhecido hoje como Igreja Velha, e que por causa das enchentes, a comunidade ribeirinha mudou para um local de terra mais planas, onde hoje situa-se o centro deste distrito em torno da capela de Santo Antônio.
O distrito de Santo Antônio do Rio das Mortes Pequeno, nome reduzido em 1938 para apenas Rio das Mortes, tem relatos de sua existência desde o Inicio do século XVIII, quando por aqui passaram os bandeirantes e uma das três ilhoas Maria Júlia, vindas da ilha de Açores, que tinha como meta povoar o Brasil. Historiadores descobriram documentos da Irmandade de santo Antônio, datados de 1722, o que comprova também a existência de nossa capela. Estilos daquela época, a formação de vilas a margens dos rios, formou- se esta comunidade, e não diferentes a capela também era à beira das margens do Rio das Mortes Pequeno, local chamado “Passagem Santo Antônio” conhecido hoje como Igreja Velha.
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Centro Histórico de São João del Rei - Sede |
Há ainda relatos que se uma luta sangrenta travada, nos primeiros tempos da ocupação do território, entre os sertanistas paulistas e tribos aguerridas que ocupavam o território-certamente os falados Catguás- ensejando a fática denominação de Rio das Mortes. Então podemos afirmar que o distrito de Santo Antônio do Rio das Mortes Pequeno, formou-se entre o final do século XVII e início do século XVIII a beira das margens deste rio que corta os arredores da comunidade, o povoamento se iniciou na Passagem de Santo Antônio, conhecido hoje como Igreja Velha, e que por causa das enchentes, a comunidade ribeirinha mudou para um local de terra mais planas, onde hoje situa-se o centro deste distrito em torno da capela de Santo Antônio.
Atividade econômica no início de sua formação
De acordo com os fatos históricos, a economia da época baseava-se na pequena produção agrícola e na recepção dos viajantes que vinham de Diamantina repousavam aqui, e seguiam viagem para o porto de Parati.Os moradores da época alguns fazendeiros, outros escravos, outros viajantes aventureiros em busca das minas de ouros e diamantes. Podemos mesmo afirmar é que a atividade econômica da época girava em torno de umas pousadas para os viajantes da Estrada Real, e a produção agrícola rural, que está presente até hoje nos locais mais afastados do centro do distrito.
Com a expansão da mineração de ouro,aconteceu uma guerra entre paulistas e emboabas, ainda no início do século XVIII, foi o arraial do Rio das Mortes fortemente abalado com a morte e o afastamento dos paulistas, aos quais foram usurpadas as minas. Apesar dessas lutas e disputas, a povoação continuou a prosperar, e assim as comunidades ribeirinhas incluindo a Comunidade de Santo Antônio do Rio das Mortes Pequeno A construção da estrada de ferro (1878-1881) e a chegada, em 1886, de imigrantes italianos, procedentes de Bolonha e Ferrara, aceleraram o progresso do Município. Esses imigrantes, destinados a agricultura, localizaram-se na Várzea do Marçal, onde formaram as colônias do Marçal, Recondego e Felizardo, e na Fazenda José Teodoro. Posteriormente, grande número de sírios fixou-se no Município, dedicando-se de preferência ao comércio. E com essa grande fluxo de pessoas as Comunidades vizinhas também foram afetadas com essa expansão populacional como a comunidade do Onça, comunidade do Cajuru, comunidade da Victoria, comunidade do Caburu, Comunidade de santo Antônio do Rio das mortes Pequeno entre mais algumas.
Referência: Artigos de José Antônio de Ávila Sacramento
Crescimento populacional em escala significativa do distrito
Podemos analisar que o crescimento populacional da Comunidade de Santo Antônio do Rio das Mortes Pequeno, se deu por volta do início do século XVIII com a descoberta do português Manuel João de Barcelos descobriu, nas fraldas dos montes, ricas manchas de ouro, e os paulistas Pedro do Rosário e Lourenço da Costa iniciaram os trabalhos de faiscação Forasteiros e aventureiros começaram a afluir. Isso deu se nas serras atualmente denominadas Senhor do Monte e Mercês, onde ainda há reservas de ouro, surgiu o outro arraial - o do Rio das Mortes - com sua igrejinha (no local denominado Morro da Força) consagrada a Nossa Senhora do Pilar, originando-se ai São João del Rei.Com essa expansão das jazidas de ouro ouvi um grande migratório de paulistas para a região, e pelo fato da Comunidade de Santo Antônio do Rio das Mortes Pequeno ficar a seis léguas (12 km) do arraial de Rio das Mortes introduzindo aqui algumas famílias em busca de alguma atividade de renda.Com a expansão da mineração de ouro,aconteceu uma guerra entre paulistas e emboabas, ainda no início do século XVIII, foi o arraial do Rio das Mortes fortemente abalado com a morte e o afastamento dos paulistas, aos quais foram usurpadas as minas. Apesar dessas lutas e disputas, a povoação continuou a prosperar, e assim as comunidades ribeirinhas incluindo a Comunidade de Santo Antônio do Rio das Mortes Pequeno A construção da estrada de ferro (1878-1881) e a chegada, em 1886, de imigrantes italianos, procedentes de Bolonha e Ferrara, aceleraram o progresso do Município. Esses imigrantes, destinados a agricultura, localizaram-se na Várzea do Marçal, onde formaram as colônias do Marçal, Recondego e Felizardo, e na Fazenda José Teodoro. Posteriormente, grande número de sírios fixou-se no Município, dedicando-se de preferência ao comércio. E com essa grande fluxo de pessoas as Comunidades vizinhas também foram afetadas com essa expansão populacional como a comunidade do Onça, comunidade do Cajuru, comunidade da Victoria, comunidade do Caburu, Comunidade de santo Antônio do Rio das mortes Pequeno entre mais algumas.
Referência: Artigos de José Antônio de Ávila Sacramento